Somos da mesma tribo

Temos a mesma cultura e praticamente sentimos as mesmas coisas.

É minha maior crença.

Eu, você e outras centenas de milhares de pessoas que trabalham com vendas, lidando com gente nova permanentemente, somos da mesma tribo.

Ansiedade por respostas positivas, pisar em ovos o tempo todo para não ofender pessoas suscetíveis, paciência, persistência e faro por negócios.

A gente enxerga de longe uma oportunidade que vai resultar em vendas.

Mesmo assim vemos com otmismo até as mais esdrúxulas situações que nos chegam. “Quem sabe..?”, pensamos nós.

Temos os números ditando nosso humor. Um dia muito bom, outro dia ruim, outro mais ou menos, mercado aquecido, mercado morno, mercado frio…

Temos algumas manhãs muito ocupadas e outras que parece que o mundo parou e nada está acontecendo.

Aí vem as dúvidas, se estamos no caminho certo mesmo, se o mercado vai nos ceder o merecido espaço e preocupações mil.

Assim como ideias que nos surgem a cada dia, que uma hora parecem geniais e depois você olha novamente e eram bobagens (ou quase isso).

Somos da mesma tribo.

Rodeados de gente e situações, mas muitas vezes sentindo-nos sozinhos e querendo compartilhar ideias e estratégias, somos os guerreiros e guerreiras de uma mesma luta.

É uma jornada solitária.

Não que nos faltam pessoas, carinho e amor. Mas a conquista, a verdadeira conquista é nossa autoconfiança. E a luta do dia a dia, coloca-nos a prova a cada instante.

O negócio que não foi fechado, a resposta que não vem, a campanha que funciona abaixo do esperado, a necessidade de vendas, a necessidade de recursos.

Ah… essa necessidade. Precisamos vender. Temos que vender. Bocas abertas dependem de nosso desempenho.

“Qual é sua profissão?”

Sou vendedor. Eu vendo coisas. Um dia você pode precisar do que eu vendo. Estarei aqui batendo à sua porta. Se você a abrir, vou dar o meu melhor para resolver seu problema.

Dei aulas sobre prospecção, conversão e relacionamento. Entre meus cursos livres e aqueles que dei na ESPM e na ABEMD, lidei desde com universitários, publicitários passando por engenheiros, arquitetos, por advogados, por empresários e executivos de vendas experientes.

Minha única missão quando estou capacitando pessoas, é: “Fiquemos todos de joelhos e sejamos humildes, porque em realidade, essa é única postura que pode nos propiciar alguma chance de participar do mercado.”

Esse sim, comanda quem entra e quem sai do jogo.

Portanto a postura é de máxima atenção e como lidar com esse mercado. E vamos afunilando, para falar de produto de entrada, escopo, público alvo e metodologia.

Depois vem as mentorias e o dia a dia com os clientes.

E eu também preciso vender. Sinto as mesmas ansiedades, inseguranças, medos e pressões por resultados.

Percebi que ao longo dos anos esses são sentimentos inerentes. Fazem parte. Mesmo com eles, dá para crescer muito. Muito mais do que imaginei um dia chegar.

Na nossa tribo há guerreiros silenciosos que conquistaram inimagináveis objetivos. Não estão na imprensa, nem nos canais do Youtube. Não buscam likes e audiência.

O mercado corporativo, o business-to-business movimenta cifras astronômicas todos os dias. Bilhões de reais transitam entre contas correntes empresariais a cada segundo.

Não é para gênios. É para persistentes. Nossa tribo.

Somos muito pouco compreendidos por quem não faz parte desse mundo.

Mas entre nós, é imediata a empatia.

E hoje o dia vai ser bom!

Stavros Frangoulidis
Stavros Frangoulidis
CEO da PaP Solutions ⚡ Vamos conectar também no Linkedin

Se você achou interessante, compartilhe :-)

LinkedIn
Facebook
Twitter
Email
WhatsApp